A mudança do Simples Nacional, o Bloco K, a obrigatoriedade do EFD Fiscal para as empresas industriais ou equiparadas nos estados do DF e PE, eSocial, EFD Reinf, DCTF Web, entre outras alterações, preocupam tanto empresas como os escritórios de contabilidade.
Com
alteração na regra de cálculo do Simples Nacional, vem a preocupação
com relação à carga tributária, se ela vai ser reduzida pela nova
sistemática, ou se deverá ser feito um planejamento tributário para
evitar o aumento da carga tributária.
Muitas
vezes quando se percebe que a empresa esteve por muito tempo recolhendo
tributos equivocadamente a maior, torna-se necessário entrar com
processos de recuperação tributária na esfera administrativa, o que é um
processo moroso e desgastante para qualquer empresa. E que pode ser
evitado ou, pelo menos, reduzido.
Com
a vinda de novas obrigações acessórias, os escritórios de contabilidade
terão mais trabalho, e terão de despender mais tempo para o fechamento
de cada empresa, isso, com certeza, se refletirá nos honorários, afinal
nada mais justo.
Apesar
de muito repercutida, a vinda dessas alterações realmente era
necessária, o Simples Nacional, já estava com a sua tabela defasada.
Os estados do DF e PE terão uma declaração própria e já consolidada para a apuração do IPI.
O Bloco K forçará as empresas a darem mais atenção ao seu controle de estoque o que gerará mais organização.
E o esocial, EFD Reinf, e DCTF WEB unificarão e tornarão mais dinâmicos os envios de informações ao Fisco.
Cada
empresa em cada segmento que atue, precisa rever a sua organização
interna para saber como essas alterações irão afetá-las diretamente.
Para
isso, deve-se contar com o apoio do contador, que é o profissional mais
preparado para auxiliar a empresa neste período de mudança.
Quanto
antes às empresas estiverem preparadas, evitarão gastos desnecessários
com tributos, que poderão ser reduzidos, ou processos que poderão ser
simplificados.
A verdade é que só saberemos como estas alterações influenciarão a vida dos empresários e contadores na prática.
Por
isso é necessário investir na capacitação tributária dentro e fora da
contabilidade, mas principalmente não temer estas mudanças, pois elas
permitirão expandir os horizontes da empresa, ajudando ela a se
desenvolver mais e de forma mais organizada.
Fonte: Carla Lidiane Müller - Bacharel em Ciências contábeis. Cursando MBA em Direito Tributário
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